O Brasil também é o país do futebol virtual. E sobram craques no FIFA!
No futebol profissional do Brasil, é um movimento quase "automático": se o jogador se destaca em território nacional, entra na mira de clubes europeus e dificilmente permanece no país. E no futebol virtual, como funciona? Você sabia que há diversos profissionais de FIFA ligados a times estrangeiros? Trata-se de um mercado cada vez maior para aqueles que querem viver de fazer gols com os controles em mãos.
Wendell Lira no Sporting, de Portugal. Ébio "Ebinho" e Flávio "Fifilza" no Wolverhampton, da Inglaterra. Miguel "SpiderKong" na Roma, da Itália. Henrique "Zezinho" no Benfica, de Portugal. Paulo Neto no Atlanta United, dos Estados Unidos. Victor "Tore" no Ajax, da Holanda. Matheus Longaray no Club Brugge, da Bélgica. Temos praticamente uma Champions League de jogadores de FIFA por aqui!
Essa movimentação teve início com a contratação de Rafael "Rafifa" pelo Paris Saint-Germain, em março de 2017. Hoje ligado à Netshoes Esports, o jogador serviu como expoente para um país ainda carente de um cenário competitivo bem estruturado de FIFA. Ironia do destino: o Brasil produz tanto jogadores bons no game, mas eles precisam brilhar fora dos nossos limites territoriais.
O anúncio da KOEL (Kick-Off Electronic League), competição de FIFA lançada neste início de ano pela TTB, agência de branded content, pode ser um alento neste sentido. Além de alguns representantes dos clubes europeus citados acima, o torneio terá a presença de Cruzeiro e Athlético-PR, além de organizações tradicionais do esporte eletrônico brasileiro, como a Black Dragons e a R10 Team – esta, pertencente a Ronaldinho Gaúcho.
O futebol virtual tem um terreno já "adubado" para o crescimento. O brasileiro ama o esporte em todas as suas vertentes – seja para assistir ao seu clube do coração, jogar videogame, botão, na rua… Não se trata de um público difícil de conquistar ou de uma modalidade que demande uma alta curva de aprendizado, como outros games. É fácil e está ao nosso alcance, basta fomentar e investir.
A entrada da Libertadores no FIFA, que acontecerá em março, deve ajudar neste sentido. O anúncio já deu a letra: "Você poderá jogar com clubes do Uruguai, Peru, Paraguai, Equador, Brasil, Argentina e mais, com os melhores do futebol da América do Sul". E ainda haverá a eLibertadores, o que estimulará o surgimento de novos players. Se é futebol e tem Brasil, amigo, já sabe… Tem que respeitar!
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