Empreste sua placa de vídeo para ajudar na cura da COVID-19
Além de ficar em casa e seguir todas as orientações de prevenção, os gamers têm outra forma de ajudar no combate à pandemia do coronavírus. Através do projeto Folding @ Home, pessoas do mundo inteiro podem ceder parte do poder de processamento dos seus computadores para calcular dados de pesquisas importantes para o planeta.
Não se trata de uma novidade criada agora. O projeto já se vale da mesma tecnologia para ajudar na busca da cura do câncer, do Ebola, entre outros problemas globais de saúde. Agora, o combate é ao COVID-19. A NVIDIA, consagrada multinacional do mercado gamer, se envolveu diretamente na ideia, ampliando o alcance.
Em poucos dias, o número total de usuários cresceu mais de 10 vezes. Qualquer pessoa que possua um PC equipado com uma placa GeForce pode ajudar. Cedendo o volume de processamento do seu periférico, o gamer ajuda a reduzir o tempo necessário para a busca por soluções através de cálculos complexos. O software está disponível para Windows, Linux e Mac.
Basicamente, é como se fosse uma grande rede descentralizada de dados. O poder de cada placa de vídeo pode ser usado remotamente para um bem maior e de forma bem simples. O Folding @ Home está sediado na Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, nos Estados Unidos.
– "O poder de processamento total da rede quebrou a barreira de um exa FLOP, ou 1.000.000.000.000.000.000 (um quintilhão) de operações matemáticas por segundo. Esse número é maior que os o poder dos 100 maiores supercomputadores do mundo, somados" – explica Alexandre Ziebert, gerente de marketing técnico da NVIDIA na América Latina.
No momento, o projeto está simulando a dinâmica das proteínas do COVID-19 para entender melhor as formas de tratamento terapêutico à doença. A ideia é entender como as estruturas proteicas do coronavírus funcionam do ponto de vista de movimentação e evolução. Recentemente, os profissionais fizeram um trabalho semelhante com o Ebola.
Cada vez mais, os games e eSports provam que não são parte alienada dos problemas do mundo, como muitos julgam, de forma preconceituosa. Pelo contrário: nosso universo é capaz de unir de uma forma como poucos grupos conseguem, nas situações boas e também nas ruins. Que, cada vez mais, os jogos eletrônicos e a tecnologia sejam um serviço para a sociedade.
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