Investir no Brasil foi um acerto gigantesco: a Liquid não é grande à toa
Quem é o maior clube de futebol de todos os tempos? E a maior equipe que a NBA já viu na história? O piloto de Fórmula 1 mais genial que já existiu? Qualquer uma dessas perguntas geram uma discussão interminável, mas você sabe que alguns nomes têm de estar obrigatoriamente na disputa. E se o assunto é a maior organização de eSports do planeta, você tem de lembrar da Team Liquid.
Fundada no ano de 2000, na Holanda, a Cavalaria teve origem no StarCraft, mas se caracterizou ao longo de sua história pelo trabalho espalhado pelo mundo inteiro com uma filosofia muito rígida: sempre competir em alto nível e brigar por títulos. A Liquid somente se envolve em cenários competitivos nos quais possa bater de frente com os melhores.
Aqui no Brasil, temos dois casos para exemplificar isso. Primeiro, a equipe de Rainbow Six Siege, campeã mundial na Pro League de Atlantic City de 2018 e atual campeã brasileira do game. O FPS da Ubisoft virou um case de como o país é um celeiro de talentos para jogos deste tipo, e a Liquid mostrou sua capacidade de garimpar jogadores.
"É muito bom jogar na Team Liquid. Mesmo sendo uma organização estrangeira, eles conseguem dar todo o suporte necessário. Nunca nos faltou nada. Além disso, fazemos parte de uma das maiores organizações de eSport do mundo. Apenas de colocar a camisa, já ganhamos torcedores do mundo todo", explica Luccas "Paluh", jogador de R6 da Cavalaria.
Atuante em 15 modalidades diferentes ao redor do mundo, a Liquid vê no Brasil um local estratégico não só pelo potencial esportivo, mas também de torcida. Os fãs apaixonados, que consomem produtos e pedem uma loja oficial exclusiva para o país elevam o patamar da organização como marca e cultura esportiva.
Que o diga o recém-inaugurado time de Free Fire, campeão da Liga Brasileira do game em sua primeira experiência competitiva vestindo a camisa da organização. A Team Liquid não entrou imediatamente no cenário do Battle Royale da Garena. Optou por uma estratégia mais cautelosa e, ao se sentir confortável, fez seu investimento. Deu certo.
"A chave do sucesso vem da cultura da organização. Desde a parte de contratação, vamos buscar jogadores que tenham condições de brigar pela ponta. Se não tivermos esse direcionamento, simplesmente não entramos. Serve para qualquer jogo que a gente tenha no competitivo", explica Rafael Queiroz, manager da Liquid no Brasil.
"A estrutura e o planejamento que eles nos oferecem são totalmente diferentes de outras organizações. A rotina é puxada, os treinos são intensos, a tecnologia é diferenciada. As pessoas por trás buscam o mesmo que o jogador. Há uma base que não deixa a pressão tomar a frente", diz Lucas "LUUUKING", campeão da LBFF pela Liquid.
Não importa o continente ou a modalidade, a Liquid simboliza o que mais queremos nos esportes eletrônicos em todos os lados: profissionalismo e trabalho sério. Que sirva de exemplo para rivais e novos investidores!
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