C.O.P.A Free Fire é um tiro certo da Garena durante a pandemia
Competição substituta da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF), que teve seu segundo split cancelado por conta da pandemia do coronavírus, a C.O.P.A. FF chega às suas finais neste fim de semana, dias 18 e 19 de julho. As 12 melhores equipes, classificadas após 72 quedas disputadas, disputarão o título nacional, em um torneio que reuniu todos os atuais membros da Série A do cenário nacional do Battle Royale da Garena. A premiação total é de R$ 60 mil, sendo R$ 30 mil para o primeiro, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro colocado.
Foram nove semanas de disputa, com quatro quedas todas as sextas, sábados e domingos. Como esperado, a comunidade que acompanha o competitivo do game correspondeu, e a C.O.P.A. se mostrou um sucesso de audiência. As principais ausências no momento decisivo serão a Team Liquid, atual campeã da LBFF, e o Santos, que venceu a primeira edição da Série C e garantiu vaga na elite para a sequência da temporada.
A C.O.P.A. FF se mostrou um grande acerto por parte da produtora, que manteve o cenário competitivo de Free Fire aquecido durante um período de isolamento social
O grande destaque da primeira fase foi a B4. Com 1417 pontos, a organização sobrou em relação às principais concorrentes e mostrou consistência no topo – tendo como destaque o jogador com mais abates no torneio aqui: DeadGod acumula nada menos que 112 eliminações. A LOUD, terceira colocada geral, é a equipe com maior número de booyahs na C.O.P.A.: no total, são 15 até o momento.
Além das duas equipes já citadas, brigarão pela taça: paiN Gaming, INTZ, Vivo Keyd, Corinthians, Black Dragons, RED Canids Kalunga, Fear, GOD Esports, FURIA e Los Grandes. Serão seis quedas no sábado e mais seis no domingo, com transmissão nos canais oficiais da Garena. A disputa será alternada entre os mapas de Bermuda e Purgatório. Cada abate vale dois pontos, e a posição final do time na queda varia de 0 a 20 pontos.
A C.O.P.A. FF se mostrou um grande acerto por parte da produtora, que manteve o cenário competitivo de Free Fire aquecido durante um período de isolamento social. Não só com ela, mas também com eventos pontuais e repletos de criatividade, como as Freefíadas, o Posse de Bala (este, envolvendo os jogadores de futebol Gustagol, Pedrinho, Dentinho e Leo Pereira), o Rei do Solo, entre outros. O fã sempre esteve munido de campeonatos para acompanhar ao longo dos últimos meses.
Além de trabalhar bem a questão da democratização dos esportes eletrônicos, por meio de suas configurações acessíveis e de um grande engajamento da comunidade, o Free Fire mostra reinvenção e uma evolução notável no Brasil. Vale lembrar que, assim como no ano passado, o país foi escolhido como sede para a disputa do Mundial em 2020. Obviamente, a situação depende da pandemia do coronavírus, mas estamos no centro do radar do game.
Independentemente de quem fique com o título da C.O.P.A., o valor que o Free Fire tem agregado aos eSports brasileiros é notável e segue uma curva crescente. A popularidade da LOUD, que tem deixado impressionado outros cenários mais tradicionais, como o de League of Legends, é um claro exemplo de como o game para dispositivos móveis pode ramificar o esporte eletrônico do país e colocá-lo em um patamar ainda mais alto. Ganham todos: fãs, jogadores, organizações e todos os interessados no assunto.
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