Realismo e desempenho: novas placas de vídeo miram o mercado de eSports
Uma das maiores peculiaridades do esporte eletrônico perante as modalidades tradicionais é a forma como os games evoluem e se adaptam de acordo com a evolução da tecnologia. A competição em alto nível exige equipamentos de última geração, que impactam diretamente no desempenho. Monitores com melhor definição, mouses e teclados mais rápidos e, principalmente, placas de vídeo com maior eficiência no fornecimento visual.
O lançamento das GPUs GeForce RTX 3090, 3080 e 3070 é a promessa de mais uma revolução nesse mercado. As placas oferecem até o dobro de desempenho em relação à geração anterior baseada na arquitetura Turing – a primeira a suportar o Ray Tracing em tempo Real, além da Inteligência Artificial (IA), com renderização híbrida. Mais um passo enorme para jogadores casuais e profissionais de diversos games.
O gerente de marketing técnico da NVIDIA para a America Latina, Alexandre Ziebert, traduz essa tecnologia no ambiente competitivo: "além de taxas de quadros mais altas, placas de vídeo mais potentes, como a GeForce RTX 3080, proporcionam tempos de resposta mais baixos, o que é de suma importância no cenário competitivo. Pensando nisso a NVIDIA está desenvolvendo ações que tocam em vários pontos da cadeia de latência total do sistema: como o REFLEX, um pacote de software integrado nos jogos que beneficia todos os usuários de GeForce desde a série 900".
"O lançamento das GPUs NVIDIA Ampere é um passo gigantesco para o futuro. Resultado do trabalho acumulado de milhares de anos de engenharia, a GeForce RTX Série 30 oferece nosso maior salto de geração de todos os tempos. A NVIDIA RTX combina sombreamento programável, Ray Tracing e IA para os desenvolvedores criarem mundos inteiramente novos. Daqui vinte anos, olharemos para trás e perceberemos que o futuro dos jogos começou aqui" afirmou Jensen Huang, CEO da NVIDIA.
O Fortnite é um ótimo exemplo de como os esportes eletrônicos podem ser impactados diretamente por tais evoluções tecnológicas. O Battle Royale da Epic Games, um verdadeiro fenômeno na miscelânea entre jogos eletrônicos e cultura pop, terá quatro recursos de RTX para uma experiência mais envolvente, incluindo reflexos, sombras, iluminação global e oclusão de ambiente. O recém-anunciado Call of Duty: Black Ops Cold War é outro com tal suporte ao Ray Tracing.
O efeito da placa de vídeo é notável quando imagens de antes e depois são comparadas no Fortnite. Detalhes de personagens, inimigos, efeitos das armas, bem como iluminação, reflexos em objetos, sombras e movimentações não são meros detalhes estéticos. Em uma competição, na qual pequenas peculiaridades são o que fazem a diferença entre jogadores muito bons e acostumados ao game, contar ou não contar com a tecnologia fará toda diferença.
Três suportes foram anunciados especificamente para o ambientes de eSports. O primeiro é o Reflex – um novo conjunto de tecnologias que otimizam e medem a latência do sistema. Entre eles estão o NVIDIA Reflex Low-Latency Mode, uma tecnologia que está sendo integrada a jogos de títulos populares como Apex Legends, Call of Duty: Warzone, Fortnite e Valorant, e que reduz a latência em até 50%; e o NVIDIA Reflex Latency Analyzer, que detecta os comandos do mouse e mede o tempo que leva para os pixels resultantes (por exemplo, o flash de uma arma) mudarem na tela.
Há ainda o NVIDIA Broadcast, voltado a streamers: um plug-in universal que aprimora a qualidade de microfones e webcams com efeitos de IA acelerados por RTX, como remoção de ruído de áudio, efeitos de fundo virtual e webcam com enquadramento automático. E também o Omniverse Machinima – uma ferramenta de visualização com path tracing e mecanismo projetado para precisão física, simulando luz, física, materiais e IA. Os usuários podem usar sua webcam e o poder da IA para movimentar personagens, editar a física, animação de rosto e voz; e publicar cenas com qualidade de filme usando o poder de renderização de sua GPU RTX Série 30.
É cada vez mais difícil imaginar quais serão os impactos da tecnologia no esporte eletrônico. A eficiência dos equipamentos e a forma como o desempenho é afetado por motores gráficos em diversos títulos movimenta a indústria de maneira impressionante. É evidente que há games que fogem a essa lógica e múltiplas formas de estar no mercado de eSports, mas seguimos vivendo novas revoluções a cada ano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.