Um cenário que se ajuda: Liga NFA prova inteligência do Free Fire
Fenômeno de audiência nos esportes eletrônicos e sucesso também entre jogadores casuais, o Free Fire tem um cenário competitivo bem estruturado no Brasil sob a coordenação da Garena. A Liga Brasileira (LBFF) já está no radar dos fãs de games no país e tem uma imagem forte. À parte disso, o Battle Royale prova sua expressão também em torneios "paralelos". E a Liga NFA, maior torneio não oficial do jogo em solo nacional, é a grande expressão disso.
Desde julho, foram 30 equipes do cenário se enfrentando ao longo de duas fases classificatórias, além da semifinal e final. A grande decisão, no último domingo, acumula, no momento em que este texto é escrito, mais de 4,7 milhões de visualizações. O pico de audiência simultânea foi de 545 mil pessoas. Números para fazer inveja a qualquer outro game no Brasil. A final do CBLoL, por exemplo, teve pico de 396 mil espectadores.
A Liga NFA, que permite o uso de emuladores, ao contrário das competições oficiais da Garena, é a prova de que um cenário consegue se fomentar de diversas formas além dos torneios que já estão estabelecidos. É vantajoso para todos os envolvidos. Jogadores que busquem espaço ganham oportunidade. O mesmo vale para as organizações de olho em visibilidade. A produtora, embora não seja a responsável pela competição, tem seu jogo em foco.
Desta vez, quem levou a taça foi Noise, line da LOUD, que finalizou o campeonato com 1246 pontos. Jordan, MVP do torneio, além do título de campeão, ainda carregou consigo a expressiva marca de 245 abates. A principal novidade desta quarta temporada da Liga NFA foi a premiação, que saltou de R$ 10 mil para R$ 52 mil. Transmitida no YouTube e na BOOYAH!, plataforma da Garena, a decisão contou com show de MC Hariel na abertura e no encerramento.
Outro que marcou presença no evento foi um dos maiores jogadores de Free Fire do Brasil: Bruno "Nobru", campeão mundial pelo Corinthians no ano passado. Ele participou da live conversando com os espectadores e comentando as partidas. Mais uma prova da união do cenário em prol do objetivo de engrandecer o game no Brasil e da grandeza do jogador em questão também como um embaixador do jogo.
Nobru, aliás, realizou um torneio próprio com direito a final na Arena Corinthians, recentemente. Um caminho já seguido por outras figuras relevantes do Free Fire no Brasil, como o DJ Alok, El Gato e Camilota XP – todos com campeonatos próprios que não deixam os fãs do game um dia sequer sem conteúdo de qualidade e competições para movimentar o público e não abrir qualquer brecha para que ele "fuja" para outro jogo como prioridade.
À parte dos méritos democráticos no que diz respeito às baixas exigências de sistema operacional e o fato de abrir portas para todas as classes sociais, o Free Fire tem entendido como poucos as melhores formas de fidelizar seu público e, ao mesmo tempo, atrair novos fãs por meio de iniciativas interessantes. O exemplo é válido para outras comunidades e pode ser absorvido por outras produtoras também.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.