Pokémon no eSport: você sabia que tem campeonato mundial?!
Pokémon é uma das maiores franquias de entretenimento da história. Criada em 1995, a série de games da Nintendo se expandiu de forma impressionante por múltiplos meios ao longo dos últimos 25 anos, gerando bilhões de dólares e um engajamento que poucos títulos até hoje conseguiram promover: mangá, televisão, cinema, cartas colecionáveis, brinquedos e, é claro, para o cenário competitivo de esportes eletrônicos. Temos, sim, treinadores pokémon profissionais!
Embora Pokémon tenha se firmado prioritariamente como um jogo single player, com o sucesso dos diversos títulos do game e a fidelidade dos fãs, era natural que ele também entrasse para os eSports. O componente estratégico envolvido nos diversos tipos de monstrinhos, com pontos fortes e fracos, gera uma natural experiência competitiva. Algo que começou lá atrás, com o primário Cabo Game Link, que ligava um Game Boy a outro, evoluiu bastante.
É necessário fazer, aqui, uma ressalva. Levando em conta o tempo de estrada da franquia e o consumo dos fãs, Pokémon tem um cenário gigantesco, mas abaixo do que poderia gerar de repercussão, se comparado a jogos muito mais novos, como Fortnite ou Free Fire (ambos de 2017). Claro que são propostas totalmente diferentes, mas seria possível colocar a franquia da Nintendo facilmente em um patamar muito além do que o atingido até hoje.
O Pokémon Video Game Championship (VGC) engloba diferentes competições, com rankings estabelecidos por pontos conquistados em diferentes níveis. Há tanto experiências online, quanto presenciais. O Internacional e o Mundial, principais torneios do cenário, além do game mais recente da franquia (Sword e Shield, atualmente), ainda englobam o TCG (Trading Card Games) e o Pokkén, que é um fighting game da franquia.
O Brasil, embora não apareça com grande representatividade nos campeonatos de maior calibre, não somente costuma sediar diversos eventos competitivos, como também já fez um campeão mundial de TCG: Gustavo Wada, vencedor da categoria Junior em 2011. Aliás, esse é um dado interessante: o cenário de Pokémon se divide Junior (até 12 anos), Sênior (13 a 15 anos) e Mestre (acima de 16 anos). Um estímulo às crianças jogarem e aprenderem com o game desde bem cedo.
A principal lição que Pokémon deixa aos eSports é a de que a fidelidade a uma franquia é necessária para ela chegar longe. A fórmula do game da Nintendo está sedimentada na paixão de quem vê nos monstrinhos e na trajetória de cada novo título um motivo para nostalgia ou uma experiência inédita. Hoje, já é um jogo que pode ser passado de pai para filho. "Culpa"dos fãs.
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