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Fortnite revoluciona com show de Travis Scott no jogo. O que esperar agora?

Leo Bianchi

29/04/2020 11h00

O rapper americano Travis Scott fez cinco shows dentro de Fortnite, com direito a lançamento de música inédita

Os games, por si só, representam um fenômeno da cultura pop, cada vez mais enraizados na formação de jovens como forma de entretenimento casual e categoria esportiva. Porém, a inevitável conexão com outros elementos, como a música e o cinema, é algo trabalhado de forma impressionante no Fortnite, o Battle Royale da Epic Games. Uma forma de unir diversos públicos e tornar o título ainda mais interessante, mesmo para quem não é adepto de jogos eletrônicos.

O grande acerto mais recente foi o evento envolvendo o rapper norte-americano Travis Scott. O Fortnite realizou nada menos que uma turnê do artista dentro do jogo, chama Astronomical. Isso mesmo: cinco shows ao vivo, com direito a lançamento de música inédita, impactando 27,7 milhões de jogadores. Sem contar, é claro, nas skins eternizadas no game. A reação do streamer Mateus "yetz", reproduzida abaixo, diz tudo.

O mesmo já havia acontecido com o DJ Marshmello. no início do ano passado, em menores proporções. A relação entre música, efeitos sonoros e games parece óbvia. Muita gente joga (exceção, claro, feita a games cujo desempenho são diretamente impactados pelos sons) ouvindo suas bandas favoritas. O Fortnite uniu o útil ao agradável nesse aspecto e estendeu o tapete do seu ambiente para essa relação.

E o que dizer do trabalho em parceria com o cinema? Os Vingadores, Star Wars, Batman, John Wick… O que mais chama a atenção é que a Epic não se atém a projetos pouco impactantes. Pelo contrário: é uma pedrada atrás da outra – no melhor sentido possível. O jogador tem motivos de sobra para investir dinheiro em um jogo que é grátis para download em todas as plataformas nas quais ele está disponível.

Mas nem só de skins, emotes e dancinhas vive o game. Bem longe disso, aliás. O trabalho em torno do cenário competitivo e, mais especificamente, da Copa do Mundo de Fortnite, transformaram nada menos que Nova York em uma cidade completamente dominada por elementos do jogo, distribuindo mais de US$ 30 milhões em premiações no ano passado. E foi só a primeira edição, de um torneio que promete e muito para o futuro.

Mesmo com pouco tempo de trajetória, Fortnite se transformou em um elemento da cultura pop muito mais rapidamente do que jogos "veteranos" – como CS:GO ou League of Legends por exemplo. Das dancinhas exaustivamente reproduzidas por crianças e adultos em todo mundo às prateleiras das lojas de brinquedos: o mercado não deixa mentir sobre o tamanho do Battle Royale. E, cada vez mais, eles nos provam: continua sendo só o começo.

Sobre o Autor

Leo Bianchi é jornalista, já foi repórter e apresentador do Globo Esporte. É apaixonado por competição e já cobriu Copa do Mundo, Fórmula 1, UFC e mundiais de CSGO, R6, FIFA, Just Dance e Free Fire. Também é youtuber e Pro Player frustrado.

Sobre o Blog

No GGWP você encontra análise dos cenários competitivos no Brasil e no mundo, além dos bastidores do universo envolvendo times, pro-players e novidades em geral.