Divertido e difícil: Valorant não é pra qualquer um!
Longe de mim querer fazer inveja em vocês, meus amigos leitores, mas sim, indo direto ao ponto: eu testei o Valorant! Após algumas horas de gameplay, o adjetivo que melhor define o FPS da Riot Games é: divertido! Porém, não se anime tanto, pois não é fácil jogar! O Beta Fechado chega na próxima terça-feira, dia 5 de maio, ao servidor brasileiro, e certamente será o assunto da semana. Mesmo para quem não tem os jogos de tiro em primeira pessoa como gênero favorito, vale a experiência.
A mecânica é muito parecida com a do Counter-Strike: Global Offensive. Quem já está acostumado ao game da Valve não sofrerá na adaptação ao Valorant – até porque a decisão é mais na bala do que nas habilidades dos personagens, que representam o principal diferencial do jogo da Riot. Elas são bem variadas, combinam bem, mas não ganham jogos. O game é técnico e tático, requer inteligência e, principalmente, habilidade.
Um ponto bem interessante: há uma área dedicada ao treinamento onde você pode ajustar sua mira e a sensibilidade (e você vai precisar disso). A lógica da economia na compra de armas é bem simples de entender. Além disso, as quatro diferentes classes de agentes permitem que os jogadores se adaptem às suas características de movimentação. São elas: iniciador, duelista, controlador e sentinela.
Alguns gadgets, como câmeras, drones, paredes que servem como escudo, lembram mecânicas do Rainbow Six Siege. Há muita estratégia envolvida nesse sentido. Na comparação com o CS, um diferencial do Valorant é o fato de todas as armas contarem com Aiming Down Sight (ADS) – ou seja, a "aproximação" da mira para o momento da trocação. Porém, é necessário se adaptar ao recoil e saber como atirar. E esse talvez seja o grande desafio do game.
Pra jogar Valorant é preciso se adaptar à mecânica de mira clássica do CS: atirar parado e entender o padrão de recuo das armas. Mirar (ADS) raramente ajuda na precisão dos tiros. O que é bem frustrante pra quem joga FPS modernos – como Call of Duty, Battlefield e Rainbow Six Siege, por exemplo. Prática e treino são mais que necessários.
Os rounds fluem rapidamente, e a construção dos mapas chama a atenção por forçar ao máximo que os jogadores pensem de maneira tática. A ideia dos desenvolvedores é que, uma vez dentro do game, cada usuário colete informações, faça previsões e tente traçar uma ideia do que os inimigos estão fazendo, round após round. O mapa Haven, que conta com três bombsites, promete brilhar demais no cenário competitivo.
Os gráficos são claros e limpos e devem atrair públicos de todas as idades e de diferentes jogos. Nas partidas em que estive, joguei com a galera do Overwatch, do LoL, do CS, do Rainbow Six… A Riot conseguiu criar uma atmosfera de empolgação em torno do título, entrando em uma área totalmente inexplorada para ela até então, que é a dos FPS.
É necessário ressaltar também que, jogando dentro do servidor brasileiro, tivemos uma ótima experiência do ponto de vista competitivo. Sem lag, com o game rodando liso. Os 128 de tick-rate (frequência com que o servidor atualiza o estado do jogo) faz com que ninguém seja prejudicado por ter um equipamento menos avançado que o do seu adversário. O Valorant premia a masterização da habilidade, sem aleatoriedades.
O Brasil reúne todos os elementos necessários para ganhar relevância no cenário – que, certamente, se estabelecerá com uma velocidade impressionante, tendo em vista a quantidade de pro players de todos os jogos interessados no Valorant. Afinal, o jogo foi concebido com esse propósito: ser competitivo!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.