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Bruno PlayHard fala sobre o "Padrão LOUD de qualidade" e a expansão da org

Leo Bianchi

30/06/2020 06h45

Bruno "Playhard" (ao centro) é cercado de talentos. Tudo começou com o Free Fire e agora a organização se expandiu para o Fortnite

Olhar para a comunidade do jogo em si, construir um ecossistema em torno disso e transformar em algo atrativo para o público: é assim que Bruno "PlayHard", CEO da LOUD, organização que é referência em Free Fire no Brasil, define a expansão da sua marca para outros games. Após contratar Leonardo "Leleo" e  Pedro "Lasers", jogadores que disputaram a Copa do Mundo de Fortnite no ano passado, a equipe deu seu primeiro passo fora do Battle Royale da Garena. Uma marca significativa que traz diversas reflexões.

A LOUD se notabilizou pela incrível capacidade de associar criação de conteúdo ao cenário competitivo. Hoje conta com influenciadores que alimentam diariamente um público ávido por apoiar a marca e torcer por ela. Não à toa, o canal ultrapassou mais de um bilhão de visualizações no YouTube. Nesse sentido, a cultura pop associada ao Fortnite se encaixa perfeitamente. E os olhos já estão voltados para diversos outros títulos

Bruno "PlayHard", CEO da LOUD (FOTO: Divulgação)

"É natural considerar entrar em outras modalidades para expandir, criar novos conteúdos e validar a organização entrando em mais competições. Estamos olhando para todas oportunidades e atentos ao mercado, sempre analisando se faz sentido dentro do nosso planejamento. LoL, Valorant, PUBG, Wild Rift e várias outras são modalidades em potencial para a LOUD", afirmou PlayHard, em entrevista exclusiva ao GGWP.

O CEO não esconde que, além do rendimento esportivo em alto nível no cenário, a LOUD busca novas possibilidades no mercado. A organização tem uma filosofia que vai muito além do resultado e das cifras investidas. Uma franquia do CBLoL, no novo modelo proposto pela Riot Games, custará R$ 4,4 milhões para equipes que não estejam inseridas atualmente no competitivo do game – algo que não parece ser empecilho para a marca.

"É importante mencionar que, embora não possamos dizer quanto, nosso investimento hoje em Free Fire é três vezes maior do que o custo de qualquer equipe do CBLoL. Mas acreditamos que novas modalidades são apenas o primeiro passo, nossos projetos incluem diversas outras áreas relacionadas a entretenimento como música, onde já lançamos dois hits, produção de campeonatos, documentários, e até tecnologia com apps e novos jogos. A expansão da LOUD vai se direcionar mais aos interesses da audiência do que apenas ao mercado de eSports", destacou.

Hoje a LOUD conta com 20 influenciadores, entre criadores de conteúdo/streamers e jogadores profissionais, divididos no time de Free Fire (Vinix, Sharin, Will e Noda), Fortnite (Leleo e Lasers) e os streamers que produzem conteúdo e jogam em outras modalidades (Mii, Voltan, Babi, Coringa, Mob, GS, Crusher, Gelli, Leleo, Lasers, BAK, Lzin, Jordan, Braddock e Thurzin). E não há uma "fórmula" para integrar o time – hoje, é a LOUD quem prefere observar e convidar quem ache interessante para vestir a camisa.

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Essa resenha aqui ficará marcada na nossa história, o dia que juntamos esses dois universos em um só!!! L

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"Desde o primeiro momento olhamos para a produção de conteúdo com total profissionalismo e reinvestimos o que fomos conquistando para melhorar o resultado. Formamos uma equipe multidisciplinar, com mais de 70 pessoas hoje, espalhada por 14 estados do Brasil e aprimoramos nosso processo de criação baseados nas melhores práticas de mercado, mas indo além. Alguns dirão que foi sorte, eu prefiro pensar que é trabalho pesado com uma boa dose de talento dos criadores e staff que conseguimos trazer para a organização", exaltou PlayHard.

A ideia de negócio proposta pela LOUD liga um alerta em outras organizações: afinal, somente vencer e fazer o básico para promover a marca é o suficiente para se manter a longo prazo? Por que tantas pessoas gostam da equipe e "fazem o L" com tanta facilidade logo que conhecem o time? Com desempenho e gestão, um novo conceito parece ter sido criado no cenário de eSports: o "Padrão LOUD de qualidade".

"É gratificante ver nosso trabalho alcançando resultados e ao mesmo tempo elevando os padrões de produção do mercado nacional como um todo. Se o que estamos fazendo tem definido algum 'novo padrão', isso mostra que estamos no caminho certo e que estamos escolhendo as pessoas certas para fazer parte de nossa equipe", finalizou PlayHard.

Bruno PlayHard em uma das mansões da equipe LOUD (Rafael Roncato/UOL)

Sobre o Autor

Leo Bianchi é jornalista, já foi repórter e apresentador do Globo Esporte. É apaixonado por competição e já cobriu Copa do Mundo, Fórmula 1, UFC e mundiais de CSGO, R6, FIFA, Just Dance e Free Fire. Também é youtuber e Pro Player frustrado.

Sobre o Blog

No GGWP você encontra análise dos cenários competitivos no Brasil e no mundo, além dos bastidores do universo envolvendo times, pro-players e novidades em geral.