O país do mobile: Brasil se destaca no PUBG
Cada vez mais relevante no cenário de esportes eletrônicos para dispositivos móveis, o Brasil ganhou mais um motivo para comemorar neste ano. A Loops Esports, uma das representantes nacionais no PUBG Mobile Pro League (PMPL) das Américas conquistou o torneio, US$ 15 mil (mais de R$ 75 mil na cotação atual) e uma vaga no PMWL, o Mundial do Playerunknown's Battlegrounds, game que ajudou a formar o alicerce do gênero Battle Royale, em versão mobile.
No total, eram oito vagas das Américas para a World League. Além da Loops, a B4 eSports, que terminou o PMPL na terceira colocação, também representará o Brasil. As finais globais acontecerão entre julho e agosto, no período de um mês.
Vale destacar também a força da B4 Esports no cenário de eSports para dispositivos móveis. No momento, além desse trabalho de destaque no PUBG Mobile, a equipe é líder da C.O.P.A. FF, competição de Free Fire que reúne as 18 melhores organizações do Battle Royale da Garena no Brasil. A Loops, por sua vez, conta com um fato (infelizmente) ainda raro no país: uma CEO mulher, Carla "Suatia" Coelho".
– Eu gostei muito da parte técnica e percebi que havia muitos meninos talentosos que não encontravam oportunidade no jogo. Eles têm uma capacidade e um foco enormes, e montei a Loops para dar oportunidades a eles. E também para representar bem o Brasil lá fora. Queríamos dar esse orgulho para todo mundo que assiste no chat. Mostrar que a gente é brasileiro com orgulho e impõe respeito – afirmou a executiva.
Para proteger a saúde e a segurança de funcionários, atletas e fãs, neste ano, excepcionalmente, o PMPL foi realizado em formato online. O evento ocorre em quatro regiões: Sudeste Asiático, EMEA, Sul da Ásia e Américas (América do Norte e América do Sul). Neste contexto, vale destacar a significativa premiação distribuída ao longo da temporada do PUBG Mobile, com um total de US$ 5 milhões.
Pioneiro no Battle Royale, o PUBG começou no PC, mas ganhou concorrentes muito fortes ao longo dos últimos tempos especialmente nas plataformas móveis. Jogos como Fortnite e Free Fire também sedimentaram seus próprios cenários competitivos e se firmaram com características próprias. E talvez o crescimento do game da Garena tenha ofuscado um pouco todo o potencial do concorrente PUBG mobile. Entretanto, o gênero se tornou uma fórmula de sucesso e, aliado à democratização gerada pelos celulares, uma febre entre todas as faixas etárias.
É difícil imaginar qualquer franquia hoje sem uma expansão para o mobile. O League of Legends terá o Wild Rift, sua versão para os celulares, em breve. Call of Duty se reergueu tendo como base um ótimo game para dispositivos móveis. Até mesmo o Pokémon terá no Unite, seu novo MOBA, um multiplataforma com o Nintendo Switch.
De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas, são mais de 220 milhões de smartphones no Brasil. A Pesquisa Game Brasil (PGB) 2020 aponta que 86,7% das pessoas que jogam algum tipo de game no Brasil utilizam o celular como uma de suas fontes. Tenha certeza: cada vez mais, você verá pessoas competindo em esportes eletrônicos num telefone.
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