Gabriel GB, o rei dos codiguin, trocou a Garena pela vida de influenciador
Um dos elementos que mais simbolizam o sucesso do Free Fire no Brasil, casual e competitivamente, é a cultura dos "codiguins" – chaves de acesso que desbloqueiam itens na loja do game. Distribuídos por jogadores e influenciadores relacionados ao Battle Royale, os códigos refletem a proximidade gerada dentro desse ecossistema. O que nem todos sabem é quem foi o responsável por disseminar essa ideia que deu tão certo para popularizar o título da Garena no país.
Gabriel "GB" Espinosa se formou em Jornalismo para trabalhar com criação de conteúdo. Foi repórter de rádio, de mídia impressa, mas acabou partindo para o digital, interessado em redes sociais. Trabalhou diretamente com PUBG e Fortnite, e foi coordenando as redes da tradicional Level Up Games que se aproximou da comunidade de influenciadores – tendo sido contratado pela Garena. Era o início do "Rei do Codiguin".
"Foquei em dar melhores condições de conteúdo para os influenciadores, além de unir um pouco mais o cenário, que era bastante dividido na época que entrei na empresa (junho de 2019). Sempre tive uma proximidade muito grande com os criadores de conteúdo que eu coordenava. No começo, eu postava muitas fotos e vídeos mostrando nossos encontros informais e o público passou a consumir isso como um conteúdo", contou, em entrevista exclusiva ao GGWP.
Hoje, GB conta com 1,4 milhão de seguidores em seu Instagram, rede social que se tornou uma ferramenta de bastidores, mostrando ao público cenas que os fãs não conseguiam ver nas lives. Ao mesmo tempo, ganhou o apelido de "Rei do Codiguin" e atingiu um crescimento expressivo como influenciador, com média de ganho de seguidores equiparável a grandes nomes do cenário de Free Fire no Brasil. Por isso, resolveu voltar às raízes da criação de conteúdo.
"Isso foi pelo fato de eu ter criado a ideia de fazer a distribuição de códigos de skin para os jogadores de Free Fire, usando os influenciadores como intermediários. Deu super certo, funcionou como uma boa ferramenta de inclusão também, já que muitos não tinham condição de comprar as roupas no jogo", explicou.
À medida em que cresceu enquanto influenciador do game, GB criou proximidade com jogadores de futebol que se aventuram no Free Fire. Muitos passaram a procurar o profissional, interessados em produzir conteúdo sobre o game. "Eu sempre fui muito receptivo e inclusivo com todos. No caso dos jogadores de futebol, tudo começou com o Dentinho, que hoje está na Ucrânia. Ele me apresentou outros jogadores que também jogavam e isso foi escalando ao ponto de que conseguimos ter uma boa base de jogadores de futebol produzindo conteúdo sobre Free Fire", contou.
O reconhecimento veio também por meio de Alok, uma das celebridades mais influentes do Free Fire. Convidado para participar de uma live do DJ, GB chamou outros colegas influenciadores para participarem com ele e, colocando uns para jogar contra os outros, lançou uma espécie de "X1 do Alok". O público gostou, e GB acabou contratado como comentarista do primeiro campeonato idealizado pelo DJ – torneio que atingiu milhões de pessoas e mais de 100 mil fãs simultâneamente na grande final.
Agora, a ideia de GB é que seu canal no YouTube seja uma janela para mostrar um pouco mais sobre os bastidores do cotidiano dos influenciadores. Ao mesmo tempo em que pretende trazer informações e notícias relevantes sobre o Free Fire em seu Instagram, o "Rei do Codiguin" quer trabalhar em vídeos curtos e divertidos no TikTok e gravar com grandes nomes do cenário para mais vlogs do que gameplay no canal.
"A minha meta é com o público, quero trazer sempre um conteúdo de qualidade para eles. Dar oportunidade para que novos jogadores e influenciadores apareçam, como fazia enquanto estava na Garena. A diferença é que estarei mais próximo agora", finalizou.
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